quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Chegando mais uma vez em casa...

Sair toda noite. Já não me lembro mais da última vez que eu passei uma noite entediante em casa ouvindo as reclamações da minha mãe graças à contínua e inorganizável bagunça do meu quarto, e o pior é que como meu quarto é em cima da cozinha mais aos fundos da casa, se é que possa falar fundo com uma casa tão pequena, porém aconchegante que eu moro; e toda levantada estridente de voz praticada pela minha mãe é ouvida por toda a rua, mas eu nuca me canso de dizer "mãe, o povo da rua não precisa saber q eu dexo cueca embaixo da cama". Como sair de noite é frequente na minha vida, chegar é tão frequente quanto, abrir aquele portão em silêncio para evitar acordar a minha mãe ou meu pai, mas meu irmão eu nuca me preocupo, ele dorme que nem um pegra em mata fechada, posso acender a luz, ligar música, conversar com ele só pra ele te deixar falando sozinho, e nesse dia ele tava com a corda toda. Cheguei cansado, nessa época agente era um bando de jovens tentando ser felizes brincando de elefantinho colorido na praça da matriz, minhas pernas doiam como seu tivesse levado um tombo como o da Bárbara brincando de esconde-esconde, mas isso não vem ao caso.
Enfiei a chave no portão pelo lado de dentro da fechadura, porque a parte de fora estava estragado e assim ficou por muito tempo. Tanto que até hoje com esse problema resolvido eu continuo a abríla pelo lado de dentro mesmo estando do lado de fora (só depois que eu percebi que oq eu escrevi nessa última frase foi bobagem).
Entrei em casa, isso é o que importa, com todo silêncio do mundo, como seu fosse uma cobra rastejante abri a porta, (eu sei q cobra não sabe abrir portas), subi para meu quarto, subo essa escada ínfimas vezes por dia que minhas dores nos membros inferiores foram descartadas na hora e a adrenalina de ser uma cobra rastejante me fazian esquecer a dor. Cheguei no meu quarto. Avistei a cueca embaixo da cama, e lá no meu interior escutei os gritos da minha mãe e a vergonha da vizinhança já saber das cuecas. Acendi a luz e meu irmão apenas remecheu-se na cama como se alguém tivesse cutucado nele, me dirigi ao banheiro e lembrei que estava com fome e não havia pegado nada na geladeira lá em baixo, pensei comigo mesmo "puta que pariu". Então escutei alguém cantando tomei um baita susto e corri de volta pro quarto pra ver quem cantava: era meu irmão que cantava durmindo, e só depois do susto que eu fui perceber que música era que ele canta sempre repetindo o refrão "Hips don't lie" Shakira. Eu tive muito motivo pra coretar ele no outro dia...

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Tentando imitar Paulo Henrique Britto

Era sexta-feira e um sol torravas as semente de mamona do lado de fora em um lote na lateral esquerda da casa. Não que o sol ou o fato de ser sexta-feira venham a intereferir no caso que descorrerá a algumas frases abaixo, mas que por motivos ilustrativos seria interessante o leitor ter em mente (comecei bem). Minha cama ainda estava com aquele monótono e mesmo acolchoado azul cheio de círculos que em degradê tambem azul vão se alterando à medida que vai se fechando em círculos menores, a cama do meu irmão igual, com a diferença das machas de fuido de pilha velha ainda se mostravam bem fortes mesmo depois da bronca que levei da minha mãe, ela fala como se os gritos dela conseguissem poderes de tirar manchas das roupas ou atender a todos seus motivos causadores de irritação, toda mãe é igual. Os peixes daquele cubículo de vidro preenchido com pedras, um pedaço de pau e plantas extraídas da fauna natural da cidade, são quatro os principais que sem distinguir sexualidade uns dos outros insistem em praticar suas famosas danças do acasalamento com seus próprios irmãos onde uma já se encontra prenha, isso deveria ser uma situação que fosse impossível usar como metáfora pra vida humana, tirando o fato de que eles não conseguem distinguir a sexualidade é claro (ou não, tem tanta gente doida por aí).
A porta sanfonada me pedia pra ficar fechada, minha cachorra pedia pra ela ficar aberta, meu irmão queria que ela ficasse quebrada, era cada chute de dar dó ma porta, e chutes sem motivo algum, ele tem acessos de gracinhas, na tentativa de fazer alguem rir, oque pior é que ele fala cada coisa mesmo se você estiver molhado depois de tomar um jorrada de água proveniente de um carro em uma poça com seu corpo voltando do velório de um parente próximo com o pé virado i muito inchado você riria das palhaçadas dele. Mas vamos ao caso que eu já enrolei demais. Estava eu reparando esses detalhes no meu quarto até que peguei no sono, foi uma ótima tarde de sexta feira.

sábado, 18 de outubro de 2008

Que o calor sirva pelo menos à minhas espinhas.

"Put at keep are you", quem é o retardado que procura mais calor dentro de uma sauna com um sol desses durante o dia?-- Eu!!-- e que sirva pra algo esse calor, fala sério.

Agora estou aqui suando, arrumando minha mochila pra mais uma sauna e separando meus apetrechos pra festa a fantasia (porta), que promete ser tao quente qanto esse verão (que comparação tosca), vou fazer questão de usar só preto pra sentir bastante calor e seguir os contemporãneos friorentos que vocês conhecem bem (mode venenoso = on).

Boa festa a todos!!!! Que seus timpanos estourem escutando Dias de Truta e Highway cantando rock com voizinha de j-quest.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Pra que por a terceira?

Final de semana foi ótimo: primeira festa da vida do nosso colega DU que fez seus 22 aninhos, eleições de tirar o fôlego, diversões na nova sorveteria, manotas gerais, dores por falta de limite. Perfeito. Mas daí vem a segunda-feira pra estragar tudo. Por que ela faz isso?

Estou irritado com a aula de direção de hoje. Não dei seta hora nenhuma, deixei o carro apagar 4 vezes, retrovisores não existiram pra mim, sem falar que a toda hora eu punha a terceira acelerava por um segundo e ele loga mandava eu por a segunda denovo. Agora eu pergunto: Por Que então eu havia de colocar a terceira se eu reduzia ela pra passar por todos os lugares...indignações a parte, me encontro com uma fome descomunal aqui porque não tomei café hoje e tem belos episódios de yuyu hakusho para me divertir e me destrair nesse pequeno momento de fúria interna (eu adoro esse meu senso de exagero).