segunda-feira, 3 de maio de 2010

Ja-thousand and one night

Semana parada, tanta coisa para fazer e ânimo nenhum pra fazer coisa nenhuma. Uma esperança: FENACER 2010.
Primeiro todo mundo foi beber em casa. O Vidisleison (deve ter algum ipisilon nesse nome estranho dele que eu não sei onde fica) levou uma pinga do mal em uma garrafa de "pon chiq" uma marca de refrigerante local. Bebi aquela coisa como se fosse água, daí pra frente foram as cervejas, as montilas, e a falta de noção de o que que se está fazendo. Daí pra frente as memórias são vagas. Me lembro depois de chegar na exposição - bem perto da minha casa - entrar, de boa mesmo com a entrada lotada de gente, encontrei um cara de Formiga, dessa parte eu também não me lembro bem mas sei que enchi o saco do cara falando que ele é massa pois ele é de uma cidade legal...
Exalta Samba já tocava em um palco que me parecia distante demais e a música baixa demais, era pagode sabe... irrelevante o volume, meu ouvido já filtra esse tipo de música.
"Vamos comprar mais cerveja?" Essa frase me acompanhou a noite toda. Mas o Charlie Brown não chegava, porém quando chegou espantou todo mundo. Ô show ruim viu, pouquíssimas músicas conhecidas sendo tocadas em meio a um monte de pagodêro e axezêro. Mas eu só pago pau porque o cara tem o dom de xingar, nunca ouvi tanto palavriado em público desse jeito. Pulei um poco, gritei um pouco, cansei muito. O Chorão chorava do jeito dele ("eu digo charlie vocês dizem brown") pra ver se animavva a galera, mas todo mundo queria era o Jammil mesmo, e pra falar a verdade num teve coisa melhor que ver meus professores que nem louco atrás de um trio elétrico iluminado que nem um cabaré e monte de praieros/guerreros/solteiros sobre as luzes. Um verdadeiro puteiro porque as coisas que eu via em volta de mim normamelte só ocorrem dentro de um. Madrugada 6 da matina chegando em casa, Digão já não falava nada com nada, o frio surrava meu corpo, e minha casa estava a uma distância que nunca esteve. Foi um bom dia gasto com sonolência eterna.